RIO DE SEGREDOS

  Acreditamos que foi um tipo de senha dada para atendimento clínico, por causa da numeração e o furo que consta nela. A região XIII abrande os bairros: Méier, Abolição, Água Santa, Engenho de Dentro, Engenho Novo, Jacaré, Lins de Vasconcelos, Pilares, Riachuelo, Rocha, Sampaio, São Francisco Xavier, Todos os Santos, Piedade, Encantado. Se tiver mais informações sobre esse item, deixe nos comentários.

  Os bilhetes acima são de 1883 e 1884. Nessa época, a capital do império brasileiro era a cidade do Rio de Janeiro. O que nós conhecemos hoje como Eastado do Rio de Janeiro, tinha como capital a cidade de Niterói. Na época do império, os Estados eram chamados de Províncias. Reare no bilhete de cima, como era escrito Niterói.

  Uma antiga conta de água, datada de 1907, com medição de consumo feita em uma construção da Rua Frei Caneca, Centro do Rio de Janeiro.

  Recibo funerário da Santa Casa do Rio de Janeiro, datado de 1893.  Esse sepultamento custou 20000 Réis.

A Papelaria Muniz era uma das maiores da época e tinha vários vales de papel com diferentes valores em Réis (moeda brasileira até 1942). Em formato retangular, mede cerca de 7,5cm x 4,5cm. Repare que o número de telefone na época tinha apenas 5 dígitos no Rio de Janeiro.  A Papelaria Muniz ficava no número 257 da Rua Buenos Aires, Centro do Rio. 

Essas são plaqueras de identificação que ficavam no unifirme dos motoristas e cobradores de ônibus. A CTC-GB (Companhia de Transportes Coletivos) foi criada em 1962 pelo Estado da Guanabara, em 1975 com a fusão, passa a ser CTC-RJ, que existiu até 1985. Após a criação do Estado da Guanabara, entrou em vigor o Decreto nº 318 – de 28 de dezembro de 1960, que permitiria a racionalização dos serviços de transporte público no município do Rio de Janeiro, com a criação da Comissão de Reestruturação e Superintendência de Transporte. O Estado, após uma participação da fundação das empresas de ônibus, criou uma companhia de transporte, com o objetivo de operar nos serviços de transporte coletivo no Estado da Guanabara, o que ocorreu em 1962, a partir da Lei nº 196. Em setembro deste ano, um mês antes da criação da companhia estatal de transportes, foram colocados em circulação 35 ônibus elétricos (Figura 5) –Trólebus – em quatro linhas, para substituir os bondes da zona sul do Rio de Janeiro (

  Placa utilizada nos carros registrados no Estado da Guanabara (GB). A placa foi amarela de 1970 até 1999, com a combinação de duas letras e quatro números. A placa amarela foi substituída pela placa cinza nos anos 90, que aumentou uma letra na combinação. Se tiver mais informações sobre esse item, deixe nos comentários.

 O imposto cobrado é do ano de 1834-1835 e traz o brasão do império brasileiro. Era o chamado Décima Urbana. O endereço desse proprietário era na Rua do Carmo, no Cento do Rio de Janeiro. As juntas de lançamento da décima urbana surgiram a partir do alvará de 27 de junho de 1808, que criou o imposto da décima para os prédios urbanos em condições habitáveis dentro dos limites das cidades e vilas que, segundo as demarcações das devidas câmaras, fossem localizadas à beira-mar, em todo Estado do Brasil e nos domínios portugueses. O tributo consistia no pagamento anual para a Real Fazenda, por parte dos proprietários, de 10% dos rendimentos líquidos dos prédios, recaindo ainda sobre os edifícios aforados. (trecho retirado do site http://mapa.an.gov.br/index.php/dicionario-periodo-colonial/185-juntas-de-lancamento-da-decima-urbana)

  Chave da Cidade feita de bronze entregue pela Secretara de Turismo do Estado do Guanabara, nos anos 60. É uma chave simbólica que homenageia alguém, teoricamente, importante para aquela cidade. Durante a Idade Média, as cidades eram fortificadas e trancadas. E somente um pessoa de grande confiança do Rei  era detentora das chaves da cidade.  Quando alguém era uma pessoa de muito prestígio naquela cidade, ela recebia como grande honraria as chaves da cidade. Daí é que vem a tradição de homenagear pessoas ilustres com a entrega das chaves da cidade. O ato simbólico até hoje de “ dar as chaves de uma cidade ” a uma pessoa, representa um alto galardão destinado a distinguir personalidades que, pelo seu prestígio, ou por uma determinada ação, tenham colocado o nome da cidade no topo do mundo. Essa prática tem um significado simbólico, uma vez que a chave simboliza a liberdade do destinatário de entrar e sair da cidade à vontade, como um sinal de confiança dos moradores

  Medalha da Inauguração da BR-3 RJ. Em formato de escudo, traz no verso as inscrições: "Trecho FN Motores Bonsucesso - 42 km construídos e pavimentados no Governo do Presidente Juscelino Kubitscheck de Oliveira pelo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem", 29/05/1960.  Fabricada em bronze, mede 4,6 x 5,6 cm. FN Motores era onde ficava a fábrica de caminhões em Duque de Caxias. Hoje, a antiga BR-3 é parte da BR-040, pois nos anos 70 teve uma mudança nas nomeações das rodovias brasileiras.  Se você tiver mais alguma informações sobre esse item, deixe nos comentários;

   Antigamente no Rio de Janeiro, existia licença para cães e quando o cachorro era vacinado contra a raiva, ganhava uma plaquinha de alumínio para ficar pendurada na coleira. O mais legal dessas plaquinhas é que algumas aparecem o ano e dizem de onde é. Vale lembrar que a capital do Rio de Janeiro, foi o nosso Distrito Federal até 1960, quando a capital brasileira foi transferida para Brasília. Então, as plaquinhas desse período traziam a sigla "PDF" (Prefeitura do Distrito Federal). De 1960 a 1975, a antiga Prefeitura do Distrito Federal foi transformado no Estado da Guanabara. Na imagem, quatro exemplos dos anos de 1933, 1938, anos 50 e 1962. Se você tiver mais informações sobre esse item, deixe nos comentários.  

  Cadeado utilizado, provavelmente no Paço Imperial no século 19. O Paço Imperial foi a residência dos Vice-Reis no período colonial brasileiro e dos imperadores do Brasil até 1889. Fica na Praça 15, Centro do Rio de Janeiro. Hoje, é um centro cultural. Foto: LeiloesBR Se você tiver mais informações sobre esse item, deixe nos comentários.

    Provavelmente, ficha de guarda volume ou senha de acesso para visitantes do Museu Imperial, em Petrópolis. Feita de latão, tem 36,7mm de diâmetro e pesa 12,4g. Ano não identificado.   Se você tiver mais informações sobre esse item, deixe nos comentários.

    Ficha de consumo oval feita de latão, da Confeitaria Colombo do ano de 1919, data comemorativa dos 25 anos da confeitaria. A ficha apresenta o valor em Réis (moeda brasileira até 1942) e do outro lado o número do atendimento. Você comprava algo no caixa, recebia uma ficha dessa com o valor correspondente e trocava no balcão pelo que tinha comprado. A Confeitaria Colombo foi inaugurada em 1894 e é a mais tradicional da cidade do Rio de Janeiro. Fica na Rua Gonçalves Dias, Centro do Rio. Se você tem mais informações sobre esse item, deixe nos comentários.

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